Professor Fabyano do DZO concede entrevista à revista FORBES Brasil
O professor Fabyano Fonseca e Silva, docente do departamento de Zootecnia da UFV, concedeu uma entrevista à revista Forbes. O depoimento ocorreu no dia do Zootecnista, 13 de maio. Fabyano conta o que faz e quanto ganha um profissional da área junto a coordenadora do curso de zootecnia da FZEA-USP, Sarita Bonagurio Gallo e Marinaldo Divino Ribeiro, professor do departamento de zootecnia da Universidade Federal de Goiás e atual presidente da ABZ (Associação Brasileira de Zootecnistas).
O profissional dessa área é capacitado para atuar em todos os elos da cadeia produtiva de espécies domésticas, sendo responsável também pela produção sustentável de alimentos de origem animal, como explica o professor. “O zootecnista trabalha principalmente com a alimentação [nutrição] dos animais, com a estruturação e planejamento do ambiente em que os mesmos são criados – pensando, inclusive, no bem-estar – e com a seleção das espécies com melhor desempenho genético”, explica. “Na indústria, esses profissionais podem atuar em laticínios, frigoríficos, produção de alimentos e insumos, marketing, desenvolvimento de produtos e análises econômicas e de mercado, entre outras áreas”, complementa Sarita. “A zootecnia também tem a ambição de compreender as relações animais, suas utilidades e serviços úteis ao homem de forma tecnicamente eficiente, economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e eticamente adequada”, salienta o atual presidente da ABZ.
Em relação aos ganhos, vale a clássica resposta do mercado: depende. “É difícil cravar um valor, pois as áreas de atuação são muito diferentes. Quem trabalha na indústria tem um salário, na propriedade rural a referência é outra, assim como nas entidades estatais. O tempo de serviço e a capacidade técnica também interferem nos ganhos”, diz Sarita. Os especialistas concordam que o crescimento da população mundial aumentará a demanda por alimentos de origem animal, ao mesmo tempo que os consumidores ficam cada vez mais exigentes sobre questões sustentáveis e ambientais. Por fim, fica para o zootecnista o desafio de conciliar os dois mundos. “A internacionalização das informações está moldando o profissional moderno. Hoje, precisamos atuar de forma multidisciplinar nas soluções de problemas”, finaliza Fonseca e Silva.
A matéria completa da revista FORBES Brasil pode ser acessada através do link.