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Pesquisa desenvolvida na Pós-Graduação em Zootecnia receberá prêmio no exterior

O trabalho de doutorado da pesquisadora Thaís Correia Costa, realizado no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia na Universidade Federal de Viçosa (UFV), receberá o Prêmio Jovem Acadêmico pela American Society of Animal Science (Sociedade Americana de Ciência Animal), em premiação que será realizada em julho nos Estados Unidos.

Pela primeira vez, um egresso no Programa de Pós-Gradução em Zootecnia do Brasil receberá a premiação para estudantes de doutorado ou recém-doutores. Em seu trabalho, a pesquisadora avaliou como a nutrição materna de animais durante a gestação impacta a trajetória de desenvolvimento das crias.

Thaís realizou seu mestrado e doutorado na UFV, onde foi orientada pelo professor Márcio Souza Duarte, e durante seu doutoramento publicou 17 artigos científicos em periódicos de alta relevância na área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros.

 

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Pós-Graduação em Zootecnia da UFV celebra 60 anos de história e excelência

“Antes, gostaria de, em sucinta retrospectiva, relembrar-lhes que desde a sua fundação, a nossa instituição preocupou-se com a excelência”. Com essas palavras, o professor José Antônio Obeid abriu um discurso emocionante sobre os 60 anos da pós-graduação do Departamento de Zootecnia da UFV, celebrados na última sexta, dia 09/12.  Tal evento contou com a presença do corpo docente atual do departamento, além de professores aposentados, técnicos, servidores e alunos. 

O sexagenário do programa marca uma história de grandes conquistas que se mesclam com a história da própria Universidade Federal de Viçosa, ainda nos dias da ESAV. Afinal, a UFV é pioneira no Brasil em cursos de Pós-Graduação e, em relação aos cursos de pós-graduação em Zootecnia, é a pioneira na América Latina, representando  a tradição e a seriedade com que a Comunidade Ufveana trata seus programas de ensino, pesquisa e extensão. Na avaliação do CAPES, o programa é um dos poucos do Brasil a ter nota máxima.

Confira, na íntegra, o rico discurso do professor José Obeid – peça fundamental na história do PPG-DZO, e que conta um pouco sobre a formação do programa:

 

” Não sei por que, também, me escolheram para falar sobre a história da ESAV  e a pós-graduação no DZO, que foi a primeira na área de Zootecnia na América do Sul: os professores José Brandão Fonseca,  José Fernando Coelho da Silva,  Dirceu Jorge e Rasmo Garcia (de sua primeira turma), são testemunhas mais fidedignas dos acontecimentos que eu. 

Antes, gostaria de, em sucinta retrospectiva, relembrar-lhes que desde a sua fundação, a nossa instituição preocupou-se com a excelência. Para dirigi-la,  seu criador buscou, primeiro, um professor de Cornell, que idoso, teve receios de não poder concluir a empreitada. O Rolfs de Gainesville, Flórida, novo, PhD em 1920, assumiu e deu conta do recado. 

Com a saída do Rolfs, entrou na direção o Engenheiro João Carlos Bello Lisboa que a edificou, logo após construir as duas primeiras pontes de Ponte Nova, que resistem bravamente por quase um século, às cheias do Piranga.

 

 

Em primeiro de agosto de 1927, com sete professores (Rolfs, Bello Lisboa, Diogo Mello, Francisco Horta, Nelson Lelis, Octávio do Espírito Santo e Herman Hehaag), teve início, por Diogo Melo, a primeira aula do curso médio de agricultura na ESAV.  O professor Diogo havia feito o curso secundário nos EUA e em 1922 concluiu seu bacharelado em Agronomia na universidade do Missouri, indo, em seguida, atuar no  magistério no estado do Kansas. Já em maio de 1928, é ministrada a primeira aula do curso superior de agricultura pelo professor catedrático, Dr. Hermam Hehaag de origem alemã (Prússia) que havia sido professor da Escola Superior de Agricultura de Olinda, Pernambuco, por 8 anos.

Também em 1927, foi criado o Departamento de Zootecnia sob a direção do Herman, tendo como seu professor auxiliar, Nelson Lelis. Em 1929, chega  contratado para chefiar o Departamento,  o professor Ph.D. Dr. Albert Oliver Rhoad,  originário de Cornell. Em 1936, assume a Diretoria da ESAV o Professor John Benjamim Grifft, da universidade do sudoeste da Califórnia, dando início a um  programa mais organizado de envio de docentes para a pós-graduação no exterior! Os primeiros a sair se dirigiram para o Iowa. O professor Geraldo Gonçalves Carneiro, da Zootecnia, para o melhoramento animal  e o Antônio Secundino de São José,  da agronomia, para o melhoramento vegetal.

Em 1939, o DZO, já mais estruturado, tinha como professores: Geraldo Gonçalves Carneiro, Joaquim Matoso, Alfred Beck Andersen e Joaquim Fernandes Braga, este, futuro reitor da UREMG. O professor Matoso ingressou no DZO em 1939 e em 1943, passou para a  chefia do mesmo. Em fins de 1950, ele concluiu seu mestrado na universidade de Louisiania e, em 1951 foi nomeado pelo Governador, diretor da ESA. Sou antigo na casa. Destes, tive o privilégio de ser aluno dos três primeiros. Em 1972, como aluno de sua pós-graduação no programa de MSc., fui testemunha ocular apenas do nascimento dela, a nível de Doutorado. Tentarei não decepcioná-los ao rememorar os fatos. 

 

A necessidade de preparar profissionais de ponta para um Brasil que a demandava e o número de professores já qualificados levaram o DZO a planejar e iniciar a pós-graduação na UREMG de 1962. O time foi reforçado por uns 4 professores de Purdue os quais conheci e, inclusive, fui aluno e tive como conselheiro  O Elsworth P. Cristhmas.  Ao que me consta, é vivo até hoje e em 2019,  atuava como professor emérito de Purdue, coordenando a organização de um museu de máquinas e implementos agrícolas na universidade. Para reforçar o time no Doutorado, agregou-se ao grupo outro professor de Purdue, o Joseph Conrad. Comunicativo, apresentou-se no primeiro dia de aula sobre “Os minerais e seu metabolismo”: meu nome é Joseph Conrad, mas podem me chamar de José Conrrado. Era bom comunicador!   

O pessoal do DZO se esforçava para nos proporcionar o que de melhor existia em conhecimento. Assim, lembro-me  de alguns como J. L. Lush – Melhoramento (Iowa), Geraldo Carneiro- Melhoramento (à época, aposentado da UREMG e em São Carlos-SP),  Carneiro Viana- Nutrição (UFMG), Noller- Nutrição (Purdue),  Megalle – Fisiologia da Reprodução (UFMG) e outros que não retive na memória. 

 A escolha pelo convênio com Purdue, certamente deveu-se, em parte, ao fato de que alguns dos mestres e doutores da UREMG de até 1962,  terem origem nesta Universidade de médio porte e de ideologia  parecida com a nossa UREMG. Purdue manteve aqui, por uns 10 anos, um grupo de mais de uma dúzia de professores a auxiliarem na pós-graduação em fitotecnia e logo a seguir, em Zootecnia. Lembro que a soja já era experimentada  no Brasil e no departamento de fitotecnia, na década de 60,  pelo professor Kirk Athow, mais tarde, orientador do professor Tuneo Sediyama, no  doutorado em Purdue. 

 Cumpre-me relatar as palavras do professor Vernon Ruttan, de Purdue, citado por G. E. Schuh: “Purdue foi a única experiência do programa de transferência de conhecimento e tecnologia para países em desenvolvimento,  que conseguiu exportar a ideologia das universidades agrárias americanas, a dos “Land Grand Colleges”, com pleno sucesso. Segundo o professor José Brandão Fonseca, as outras universidades/escolas contempladas e apoiadas por outras congêneres americanas, foram as de Piracicaba, UFRGS e UFPE.

 Como Viçosa, Purdue também teve um idealizador. Ela começou diferenciada desde a sua fundação, quando em 1864, Jonh Purdue doou ao estado de Indiana a sua fazenda às margens do rio Wabash e a importância atualizada de 3,1 milhões de dólares para que fosse criada uma universidade, que levasse o  seu nome,  que o tivesse como membro vitalício do seu Conselho de Administração e que se dedicasse às áreas de agrárias, engenharias  e artes militares. A partir de 1925, e por 50 anos Purdue teve o maior número de estudantes matriculados em engenharia nos EUA. Hoje, o orçamento de Purdue é algo como 5,6 bilhões de dólares mostrando, a sua potência em ensino como universidade de médio porte e na casa dos 40 mil alunos.

Sobre o restante da história e o brilhante futuro do Departamento de Zootecnia e de sua pós-graduação, vocês, mais novos no DZO, sabem e podem contar melhor que eu. Obrigado por me ouvirem.”

 

Professor Odilon Gomes é nomeado um dos coordenadores de avaliação da Capes

Odilon Gomes, professor na área de forragicultura e pastagens do Departamento de Zootecnia, foi nomeado avaliador nas áreas de Zootecnia e Recursos Pesqueiros da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a CAPES, no quadriênio de 2022 a 2026. A informação foi divulgada na semana passada (28/11).

As funções desempenhadas pelos coordenadores envolvem a organização e execução de atividades ligadas à CAPES, como, por exemplo, a Avaliação Quadrienal. Nessa ocasião, eles atuam no acompanhamento de grupos e comissões, na interação com membros do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior e também na organização dos processos de avaliação.

Parabenizamos o professor Odilon!

Professor Rodrigo Fortes participa de projeto “Talento” da Universidade de Murcia

O professor Rodrigo Fortes, do Departamento de Zootecnia, foi contemplado com o projeto “Talento” da Universidade de Murcia (UMU) na Espanha, para atuar como pesquisador visitante nesta instituição. A participação de Rodrigo foi do dia 6 a 20 deste mês.

Na ocasião, o professor ministrou aulas e também um seminário para a Pós-graduação em Gestão de Recursos Pesqueiros e Aquicultura. Também foram discutidas ações que fomentam o intercâmbio estudantil entre a UFV e a UMU, bem como a possibilidade da implementação de um duplo grau entre os alunos de Pós. Estas propostas estão sendo discutidas também com a PPG e o Programa de Pós-Graduação em Zootecnia.

O Talento é um edital da UMU que visa estimular a participação de pesquisadores oriundos de instituições estrangeiras para a troca de experiências, conhecimento e firmar novas parcerias.

DZO seleciona monitores voluntários (níveis I e II)

O Departamento de Zootecnia da UFV está com editais abertos para a seleção de monitores voluntários, níveis I e II. Os interessados devem encaminhar a ficha de inscrição até o dia 16/09 para o email dzo@ufv.br. Além disso, deve ser anexo o histórico escolar constando a nota na disciplina escolhida ou em disciplina similar.

As disciplinas com vagas para monitor de nível I (graduação) disponíveis para escolha dos candidatos são:
ZOO 326 – Manejo de Bovinos de Leite;
ZOO 421 – Zootecnia de Precisão;
ZOO 428 – Aquicultura;
ZOO 442 – Nutrição e Alimentação de Monogástricos;
ZOO 462 – Multiômicas aplicadas à produção animal.

Já as de monitor nível II (pós-graduação) são:
ZOO 301 – Manejo e Eficiência Reprodutiva dos Animais
ZOO 302 – Fisiologia da Produção Animal
ZOO 429 – Crescimento Animal e Qualidade da Carne e do Couro
ZOO 463 – Melhoramento Animal

A disciplina ZOO 415 – Equideocultura contará com um monitor nível I e outro nível II. Exceto por essa, cada matéria selecionará apenas um monitor. Todos os detalhes podem ser encontrados no edital, por aqui.

DZO abre processo seletivo para a Pós-Graduação

O Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa abriu as inscrições do Processo Seletivo para ingresso no Segundo Período Letivo de 2022. As inscrições vão até o dia 20/06/2022, e podem ser feitas no https://www.gps.ufv.br/, site que também possui as regras do cadastro.

Para pleitear uma vaga, o candidato ao Mestrado deve ter diploma de Zootecnista ou outro curso superior no qual tenha cursado disciplinas relacionadas ao curso de Zootecnia. Já os que buscam o Doutorado devem possuir título de Mestrado Stricto Sensu no qual tenham cursado disciplinas afins do curso de Zootecnia. 

Neste semestre o processo seletivo voltará a ter etapa presencial, que no caso do mestrado consiste em entrevista com apresentação e avaliação do plano de trabalho e no caso do doutorado em entrevista com apresentação e avaliação de proposta de projeto de pesquisa.   

As possíveis áreas de escolha para os interessados na pós-graduação são:

Nutrição e Produção de Ruminantes;

Nutrição e Produção de Não Ruminantes;

Fisiologia da Produção Animal;

Melhoramento Animal;

Forragicultura e Pastagens.
O edital completo pode ser acessado aqui ou no Instagram da Pós-Graduação: @ppgzoo.ufv.

Boas vindas ao professor Delvan Alves

O Departamento de Zootecnia da UFV informa a contratação de Delvan Alves, zootecnista formado pela Universidade Federal do Mato Grosso e com mestrado e doutorado pela Universidade Federal de Viçosa. No DZO, ele irá atuar na área de Melhoramento Animal, e ministrará parte das seguintes disciplinas na graduação:

ZOO 461 – MELHORAMENTO ANIMAL APLICADO

ZOO 463 – MELHORAMENTO ANIMAL

ZOO 480 – ADMINISTRAÇÃO EM MELHORAMENTO ANIMAL

Já na pós-graduação, será o docente responsável pela  ZOO 761 – ANÁLISE DE DADOS EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL.

Ao ser perguntado sobre as expectativas e motivações nessa nova fase, Delvan afirmou: 

Não poderia me sentir mais entusiasmado e honrado em fazer parte da equipe de docentes do departamento de Zootecnia da UFV. Tive a oportunidade de fazer o mestrado e doutorado aqui, e foi um período de grande aprendizado e crescimento pessoal e profissional. Agora, voltar como docente é uma realização muito grande e muito gratificante. Posso dizer que há muita força de vontade em contribuir com a excelência do ensino, pesquisa e extensão mantidos aqui. As expectativas são as melhores possíveis.”

Desejamos boas vindas ao professor Delvan!

 

Professores do DZO e do PPGDZO são destaque entre os maiores pesquisadores brasileiros de Zootecnia e Veterinária, segundo o Research.com

O Research.com elencou os 100 pesquisadores mais citados, referenciados e com estudos de destaque no Brasil na área de Zootecnia e da Veterinária. Dentre os 11 docentes presentes no ranking advindos da UFV, 7 são do Departamento de Zootecnia, incluindo professores da graduação e da pós.

Confira, abaixo, a posição em que cada um se encontra a nível nacional e a quantidade de citações a eles atribuídas, de acordo com a plataforma:

4° Lugar: Sebastião de Campos Valadares Filho, com mais de 7 mil referências encontradas e 299 publicações;

7° Lugar: Mário Fonseca Paulino, com mais de 5 mil referências e 199 publicações;

10° Lugar: Edenio Detmann, com mais de 5 mil referências e 250 publicações;

64° Lugar: Mário Luiz Chizzotti, com mais de 2 mil referências e 102 publicações;

72° Lugar: Paulo Sávio Lopes, com mais de mil referências e 127 publicações;

92° Lugar: Odilon Gomes Pereira, com mais de mil referências e 116 publicações;

100° Lugar: Marcos Inácio Marcondes, com mais de mil referências e 144 publicações.

 

 O Research é um dos maiores sites que concentra informações sobre artigos, periódicos e informações acadêmicas em diversas áreas de pesquisa. Além de apresentar um panorama sobre os pesquisadores e instituições presentes no portal, é possível encontrar diversos estudos e os nomes mais relevantes de cada campo. 

Dentre os critérios utilizados para a criação deste top 100, foi observada a proporção entre artigos publicados e citações feitas aos autores em diversos estudos. A pesquisa envolveu a análise de mais de 160 mil pesquisadores com obras presentes em acervos como o Google Acadêmico até dezembro de 2021.

Outra conquista na área de Zootecnia e de Veterinária é da UFV: ela ocupa a 38° posição no ranking mundial da área, e o terceiro lugar dentre as instituições brasileiras.

 

Parabéns aos envolvidos!

DZO realiza seleção de monitor nível II para o PHT 2021/2

Estão abertas as inscrições para a seleção de um monitor bolsista para atuar na disciplina ZOO 470 – Bioclimatologia Animal durante o Período Híbrido de Transição (PHT) – 2021/2. A bolsa é no valor de R$600,00 (seiscentos reais) para uma carga horária total de 12 (doze) horas semanais.

A vaga é direcionada aos estudantes da pós-graduação ou que estejam realizando estágio pós-doutoral na UFV. Além disso, estes devem cumprir os requisitos de não terem ultrapassado o limite de 18 meses, no caso de mestrado, e 42 meses, no caso de doutorado, e obtido nota maior ou igual a 75 na disciplina do em questão ou sua equivalente.

Os interessados podem se inscrever por meio do envio do Histórico Escolar e do Requerimento de Inscrição (disponível em nosso site) para o e-mail dzo@ufv.br até às 17h do dia 26/11/ 2021.

A seleção do monitor ocorrerá após uma Prova Oral aplicada remotamente, com nota atribuída de 0 a 100, e a análise do Histórico Escolar/Coeficiente de Rendimento Acadêmico, que será pontuado da mesma forma. Porém, somente os candidatos que obtiverem média acima de 70 pontos nas duas avaliações serão classificados. Em caso de notas finais iguais, terá preferência aquele com maior coeficiente de rendimento na graduação. Porém, caso o número de classificados seja maior que o número de bolsas disponíveis, os classificados excedentes poderão ser admitidos como Monitores Voluntários.

O formulário de inscrição e o edital do processo seletivo, na íntegra, podem ser encontrados aqui.